O QUE O CORAÇÃO NÃO SENTE, EU VEJO.
Sobrenatural
Sobrenatural segredo que perturba
E as cores sem fim murmuram algo,
E até o clímax tenebroso clareou
O que até os murchos quiseram sentir.
O pôr do Sol leva agora o som do ar
E meus olhares entram em devaneio,
Sons que espremem e exprimem e sofrem
E até o mar que estava calmo revoltou-se.
Sabendo que o ato criou força
E as sobras do que aconteceu, jogadas,
Ainda tento reaver o que foi fora
Quero desfragmentar os deslaços assim.
E quanto mais eu quero, pior fica
O meu desejo é ter o que se foi,
Até que chegue o seu devido momento
E quando chegar, talvez, estarei contente.
E a cada passo à frente, recuo dois
Mas quem pouco enche o papo, conquista
Sabendo que vou conseguir, criarei
E por enquanto farei as minhas poesias descontentes.
Por Cleberli da Rocha.
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